domingo, 7 de abril de 2013

QUANTO VALE OU É POR QUILO - RESENHA


Um filme interessante que confirma como eram os costumes e os métodos das classes dominantes no período colonial.

Nesse filme pode-se observar que o Brasil precisa ser revisto em sua política, pois a mesma ilude o nosso povo com promessas inúteis ou com festas como o carnaval e o futebol que fazem com que as pessoas descentralizem seu foco do que realmente é importante, além disso estamos numa política de “toma lá – da cá”, ou melhor a política de favores; como disse em texto anterior: Servidor Público efetivo e Meritocracia, leia, é interessante. O nosso Brasil hoje tem muitas semelhanças com o Brasil do filme como por exemplo o empréstimo consignado em folha para aposentados e pensionistas. Sob o aspecto antropológico aparece naquela parte do filme onde se pode comprar a carta de alforria de uma pessoa a Senhoria compra uma escrava (sua amiga) e faz as contas já naquela época os juros eram por volta de 7,5% (sete, cinco por cento). A sociedade democrática meio que aprisiona o povo numa democracia lúdica e não se dá conta do que está por trás de lindos discursos, exemplo disto é a solidariedade que antes era um gesto de humanidade hoje virou um produto de visibilidade. Outro ponto importante do filme é quando retratou a cruel realidade do período colonial onde os negros eram explorados e discriminados, onde se pode fazer uma conexão com o Brasil atual, o racismo ainda é muito grande contudo “as pessoas caridosas” hoje estão muito mais ativas, mas o Brasil não precisa dessa população caridosa e sim de políticas públicas eficientes.

Contudo, traça um paralelo com os dias atuais, parte interessante, pois faz uma crítica às empresas que lucram com o social. A sociedade precisa refletir sobre como pensa, age, e tudo mais que tenha a ver como social, pois, a responsabilidade de um Brasil descente e igual é de cada um de nós.  Por óbvio, não devemos ser hipócritas sabemos que  a responsabilidade social passa a ser um elemento da gestão empresarial e perde o seu lado simplesmente assistencialista, sim, sim, deve reverter em lucro para empresa, no entanto de forma gestacional deve demonstrar ao contribuinte, o consumidor aonde e como estão sendo empregados estes recursos.   Sobretudo, como essa mudança pode ser revertida em benefícios para todos os envolvidos neste processo; dando ênfase ao Brasil, país que apresenta uma das maiores discrepâncias sociais do mundo.

Portanto, o Brasil para ser um país justo, ele precisa de educação de berço, entendemos que a busca incessante para que os indivíduos busquem conhecimento, e o Estado crie políticas públicas, ja falado anteriormente, nesta órbita faça dos colégios lugares bons para se estar que a matéria se torne interessante aos alunos (crianças e adolescente), enfim. Se o indivíduo quer ser rico tem que suar a sua camisa e não suar a de muitos brasileiros que não tem estudo.  As pessoas deveriam assistir este filme não como mais uma produção brasileira, e sim com um olhar crítico sobre os fatos por ele abordados.
Caros leitores, veja o filme tire suas conclusões ja está no You Tube acesse esse link: http://www.youtube.com/watch?v=fZhaZdCqrHg